sábado, agosto 4

I adenda ao capítulo II - mistérios




em concílio os nossos 8 papas analisaram o mito e o rito do grãossíssimo albatroz porque o rito e o mito são dentro da ontologia que defendem o resultado
e
o resultado prende-se com a realidade social ao articular-se na civilização tendo em conta os produtos materiais e espirituais dos albatrozes
e
das gaivotas
logo não devemos deixar de alimentar as gaivotas porque elas são sagradas e o grande albatroz gosta
então as realidades produzidas por mitos e ritos são reais porque estão ligados e inter-ligados pelos mitos e ritos primordiais do espectáculo
e
o mundo condicionado pelas mentes é outra chamada à realidade do grande albatroz
tudo está ligado à chamada realidade porque a realidade oferece extraordinárias propostas para a renovação da natureza
e
é muito importante por estar ligada a natureza à sociedade nada é portanto inteiramente fictício e tão pouco real
logo a gula das gaivotas em nada se compara com a dos gaviões marinhos ou do grande albatroz que se opõe à sociedade porque precisamente
sim
os nossos 8 papas (faltaram 5 para evitar os 13 e todos sabemos que 13 pode dar azar) após análise paciente revelaram que a natureza é mero espectáculo e acrescentaram ser um produto da realidade verdadeira
ou seja
o lado inferior da civilização que não obstante o produto ilustra de forma afirmativa o contrário do que nos é transmitido via senso comum
a lógica do argumento dos nossos papas é considerada
porque a tese dos astros celestes está certa porque revela a verdade
e
é definitiva pelo facto dos objectos que representam a natureza terem surgido em simultâneo com o grande albatroz
e
daí se infere que os astros têm evoluído de forma vulgar
então os mitos primordiais estabeleceram-se no mundo ou digamos que o mundo se tornou produto da civilização e a civilização realizou o projecto no interior dos mitos onde parte da realização se deve aos deuses que caminham
logo podemos sempre concluir que há deuses masculinos e femininos
e
que representam a força que paira por cima da terra
e
a terra representa a feminilidade desses princípios
os papas consideram que o masculino é o grande albatroz e o feminino as restantes gaivotas
as erupções da terra criaram por assim dizer novos mitos com o objectivo primeiro de modificar o mundo e a ritualização dos mitos
é a causa por assim dizer do céu estrelado
e
da perfeição petrificada
no período das grandes gravitações surgiram também novos mitos mas esses pouco nos interessam porque nessa altura a deusa éris ainda não tinha revelado o grande albatroz
e
consequentemente os nossos templos ainda não tinham sido implantados porque simplesmente não havia fiéis
concluiremos que nesse período os astros não passavam de pedras e só muito depois é que se transformaram em bolinhas que se ligaram entre si por pastilhas elásticas também chamadas curvas gravitacionais fomentadoras de naturezas ou produtos da sociedade espectáculo

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