sábado, outubro 27

extra.... 1 quase parábola




O princípio anerístico é o da APARENTE ORDEM e
o princípio erístico é o da APARENTE DESORDEM. 


desordem e ordem não passam de conceitos.
meras divisões... diversões
uma e outra face da mesma moeda.
ao olhar a realidade chegamos a outras realidades... ideias sobre a realidade. mas isso é realidade? 




quando a mulher se tornou mulher, lao tsé alcançou com o êxito (por todos esperado) o nirvana. porém a serpente, a que seduziu eva, farta que estava do paraíso, partiu para umas férias merecidas e esqueceu que tinha um blog para divulgar os princípios que norteiam a lei. 
éris, a grande deusa, abriu conta no facebook e entretem-se a disparar as fontes da discórdia entre os "amigos" (milhares deles).
os tempos são de mudança e, as parábolas escasseiam.
os nossos papas gozam as delícias dos tempos mortos e arriscam outros percursos em demanda do kaos.
um dia, vai para muito tempo, mung (o grande apóstolo do kaos) alcançou a árvore dos tempos e, pendurado nos dias que escorrem,  viu uma multidão circundando uma lagoa. um monge budista tinha mergulhado nas águas - precisava de ajuda.
o pobre monge não podia nadar. não o sabia (os monges não sabem nadar). o povo aproximava-se perigosamente das águas revoltas do lago. mung observava. apenas observava e... meditava.
mung, ali pendurado, tomou uma decisão. uma decisão iluminada pelo espírito da deusa de todos nós - crentes do sacro kaos.
“é muito simples,” pensou.
"vou fazê-lo," repensou
e mung caminhou sobre as águas e estendeu os seus cinco dedos (5 é o número sagrado) e, em vez de dizer ao monge: - dá-me a tua mão... disse: - toma a minha mão e os meus cinco dedos.
então mung e o monge tornaram às margens do lago e beijaram-se
o monge agradecido abandonou buda e iniciou-se no kaos. criou um cisma erisiano e duas cabalas.
salvé ÉRIS!...

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